Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

Blog de J. Cura

Blog pessoal sobre filatelia e outros colecionismos

Blog de J. Cura

Blog pessoal sobre filatelia e outros colecionismos

La belle Portugaise - Suiça

selo_suica_1982_rosa_la_belle_portugaise.JPG

Eis um belo selo da Suiça, de 1982, de uma série Pro Juventute dedicada a Rosas, com valor facial de 20+10, com a rosa "La belle Portugaise".

Nºs de catálogos: Michel CH 1237; Yvert et Tellier CH 1166; Zumstein CH J282

Os Correios suiços emitiram além dos 4 selos desta emissão (ver abaixo), outros selos com a mesma temática e design em 1972 e 1977 (4 cada).

Segundo o especialista em rosas Miguel Albuquerque, atual presidente do Governo Regional da Madeira e entusiasta das flores e jardins, a rosa "La Belle Portugaise" é «também conhecida por “Bela Portuguesa” ou “Belle of Portugal” foi o primeiro Hibrido de Rosa Gigantea cultivado no Ocidente. Foi criado pelo botânico Francês Henri Cayeux, então responsável pelo Jardim Botânico de Lisboa. François Crépin, em 1896, enviou para Portugal uma planta da “Rosa Gigantea” e quando esta floriu, apresentando belíssimas flores com cerca de 13 cm de diâmetro, Cayeux começou a efectuar hibridizações com roseiras de chá e perpétuas híbridas. A sua ambição era conseguir trepadeiras vigorosas e bonitas que resistissem ao Inverno parisiense. Do seu trabalho meticuloso resultaram cinco roseiras: “Belle Portugaise” e “Étoile de Portugal” em 1903; “Amateur Lopes”, “Lusitânia” e “Palmira Feijas” em 1905. Infelizmente, com excepção da “Belle Portugaise”, todas elas desapareceram.

Não sendo remontante, “Belle Portugaise” é uma das primeiras roseiras do jardim a florir, logo no início da Primavera. As suas flores, excepcionalmente grandes, podem atingir 15 cm de diâmetro, emanam um perfume ligeiro de chá. Os botões carmesin, delgados e elegantes, dão lugar a bonitas flores, cor-de-rosa cremoso. As pétalas exteriores, com um cor-de-rosa franco no reverso, são grandes. As do interior de um rosa ténue, são mais pequenas e concentram-se em torno do coração da flor, mantendo-a ligeiramente fechada, o que produz um efeito muito original. As folhas largas e finas, de um verde-claro, são típicas da “R. Gigantea”. Extremamente vigorosa e resistente, esta trepadeira pode atingir alturas consideráveis, e é hoje uma roseira muito popular em quase todo o mundo, sobretudo no sul da Europa, na Califórnia, na Austrália, na Nova Zelândia e na Índia. Após mais de um século e na chamada “era da globalização” a “Belle Portugaise” continua a ser a única roseira portuguesa, cujo sucesso é indiscutivelmente universal.» in http://madeirarosegarden.blogspot.pt/2011/05/belle-portugaise-roseira-hibrido-de.html
 
Eis os selos da emissãode 1982:

selos_suica_1982_rosas.jpg

 

Edis de Portugal 5 - Manuel Carrilho

Manuel Augusto Engrácia Carrilho nasceu no Sabugal em setembro de 1916, licenciou-se em Lisboa, em Agronomia.
Exerceu várias funções públicas, entre elas a de Delegado da Junta de Colonização Interna em Coimbra, deputado entre 1961 e 1965, Governador Civil de Viseu, Presidente da Comissão da Região Centro (em Coimbra) de 1971 a 1975 e Provedor da Santa Casa da Misericórdia.
Foi eleito, por um mandato, para a presidência da Câmara Municipal de Viseu, em 1985.
Refira-se ainda que o autarca era pai do antigo Ministro da Cultura, Manuel Maria Carrilho.

cc_1997092_viseu_manuel_carrilho.jpg

Fragmento com Carimbo comemorativo” Homenagem de Viseu ao Engº Manuel Carrilho, de 21/09/1997 de Viseu. Nº cat.: 3115