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Blog de J. Cura

Blog pessoal sobre filatelia e outros colecionismos

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Carta censurada de Ponta Delgada para Lisboa - marca CMPT

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Carta circulada de Ponta Delgada, Açores para Lisboa a 20?/12/1943 com marca de dia de Ponta Delgada sobre selo Caravela de $50, com cinta de Censura Militar de Lisboa de papel pardo e letras a verde. No verso, marca com dupla oval a azul "C. M. P. T. Censurado C. 24" da Censura Militar Postal Telegráfica e flâmula de 5 linhas de Lisboa.

Neste período a censura existia devido à 2ª Guerra Mundial (1939-1945).

Não encontrei muitos estudos sobre a Censura militar em Portugal durante esse período disponíveis online.

Sobre a censura militar nos Açores (no caso particular do Faial), consultar o artigo de Joaquim Sousa Lobo de 2009: Censura Militar no Arquipélago dos Açores durante a 2.ª Guerra Mundial (II) - Ilha do Faial

Retrato de Vitorino Nemésio, por António Dacosta

Obra intitulada "V.N." (Retrato de Vitorino Nemésio) de 1966 é um guache sobre papel, com as medidas: 62,7 x 44,2 cm de autoria de António Dacosta.

Esta obra pertence ao Museu de Angra do Heroísmo (coleção de Belas-Artes).

museu_angra_vitorino_nemesio_2012-10-27 17.22.14.jfoto do autor no Museu. 2012

António Dacosta nasceu em Angra do Heroísmo, ilha Terceira, em 1914. Mudou-se para Lisboa em 1935, onde estudou Belas-Artes. Estudou arte também em Paris, cidade onde se instalou definitivamente no ano de 1947. Faleceu na capital francesa em 2 de dezembro de 1990. A sua pintura insere-se no movimento surrealista.

Essa atividade de pintura é marcada por dois momentos separados por um interregno de 26 anos, em que simplesmente suspende a atividade artística para se dedicar à crítica de arte, que faz em jornais e revistas a partir de Paris.

Sobre o retrato, o autor referiu: “De vez em quando pintava. Pintei por exemplo o retrato do Vitorino Nemésio quando nos encontrámos os dois, de férias, nos Açores, há já alguns anos. Sim, eu de vez em quando pegava no pincel, assim, a título nenhum. A renúncia não implica a incapacidade de fazer."

Foi considerado «pintor europeu das ilhas», como o descreveu Nemésio.

Já a poesia representava para o artista um complemento da pintura, utilizando-a como catalisador do processo criativo de pintar. Destruiu, por este motivo, grande parte dos poemas que escreveu. Os que restaram foram publicados, postumamente, em «A Cal dos Muros», em 1994.

Os CTT colocaram em circulação a 3 de setembro de 1999 a emissão: “Pintura Contemporânea dos Açores” com 4 quadros de autoria dos artistas Domingos Rebelo, António Dacosta, José Van Der Hagen e Duarte Maia, com 4 diferentes valores faciais, impressão a off-set pela Litografia Maia, sobre papel esmalte.

Do selo de 95$00 / € 0,47 foram impressos meio milhão de exemplares.

selo_pt_1999_pintura_acores_vitorino_nemesio.jpg

 

 

Postal máximo - Império do Espírito Santo

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Postal máximo do Império do Espírito Santo da Fonte do Bastardo (concelho da Praia da Vitória), na ilha Terceira com marca de dia de 2015/05/13 da Praia da Vitória sobre selo de €0,45 da emissão Regiões de Turismo.

 

"Império do séc. 20 de planta retangular, interiormente de espaço único, construído sobre soco e tendo despensa construída nas imediações. Apresenta a fachada principal rematada em frontão contracurvado sobreposto pela Coroa do Espírito Santo, estruturada e seccionada por três eixos de vãos, correspondendo a porta entre janelas, tendo estas inferiormente almofadas em losango, sendo os elementos estruturais e decorativos em argamassa, sublinhados por policromia verde, vermelha e amarela, de sabor popular. As fachadas laterais, com pilastras nos cunhais, são também estruturadas por vãos semelhantes, mas em número de dois."
in SIPA