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Blog de J. Cura

Blog pessoal sobre filatelia e outros colecionismos

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Tupai - franquia mecânica

A Tupai - Fábrica de Acessórios Industriais S.A. foi fundada em Águeda (Raso de Paredes) em 1976, é uma empresa que opera na área da metalomecânica ligeira, trabalhando 3 matérias-primas de base: o latão, o zamac e o inox, fazendo ferragens para a construção civil (pelos quais é conhecida pelo público) e produtos OEM (sob especificação e marca de clientes). Puxadores, fechaduras são os seus produtos principais desde o início da sua história.

Segundo a empresa "A TUPAI posiciona-se hoje como uma marca de referência junto de arquitetos, projetistas, distribuidores, instaladores e consumidores finais."

franquia_agd_tupai_19780214.JPG
Franquia mecânica de teste (00,00), da Tupai, máquina XV 343 da estação CTT de Águeda de 14/02/1978

 

Retrato de Vitorino Nemésio, por António Dacosta

Obra intitulada "V.N." (Retrato de Vitorino Nemésio) de 1966 é um guache sobre papel, com as medidas: 62,7 x 44,2 cm de autoria de António Dacosta.

Esta obra pertence ao Museu de Angra do Heroísmo (coleção de Belas-Artes).

museu_angra_vitorino_nemesio_2012-10-27 17.22.14.jfoto do autor no Museu. 2012

António Dacosta nasceu em Angra do Heroísmo, ilha Terceira, em 1914. Mudou-se para Lisboa em 1935, onde estudou Belas-Artes. Estudou arte também em Paris, cidade onde se instalou definitivamente no ano de 1947. Faleceu na capital francesa em 2 de dezembro de 1990. A sua pintura insere-se no movimento surrealista.

Essa atividade de pintura é marcada por dois momentos separados por um interregno de 26 anos, em que simplesmente suspende a atividade artística para se dedicar à crítica de arte, que faz em jornais e revistas a partir de Paris.

Sobre o retrato, o autor referiu: “De vez em quando pintava. Pintei por exemplo o retrato do Vitorino Nemésio quando nos encontrámos os dois, de férias, nos Açores, há já alguns anos. Sim, eu de vez em quando pegava no pincel, assim, a título nenhum. A renúncia não implica a incapacidade de fazer."

Foi considerado «pintor europeu das ilhas», como o descreveu Nemésio.

Já a poesia representava para o artista um complemento da pintura, utilizando-a como catalisador do processo criativo de pintar. Destruiu, por este motivo, grande parte dos poemas que escreveu. Os que restaram foram publicados, postumamente, em «A Cal dos Muros», em 1994.

Os CTT colocaram em circulação a 3 de setembro de 1999 a emissão: “Pintura Contemporânea dos Açores” com 4 quadros de autoria dos artistas Domingos Rebelo, António Dacosta, José Van Der Hagen e Duarte Maia, com 4 diferentes valores faciais, impressão a off-set pela Litografia Maia, sobre papel esmalte.

Do selo de 95$00 / € 0,47 foram impressos meio milhão de exemplares.

selo_pt_1999_pintura_acores_vitorino_nemesio.jpg