A Datapost possibilitava a impressão, colocação nos envelopes e da eventual personalização das correspondências, bem como o seu arquivo. Na época, o envio de uma correspondência custaria entre 34 e 43 cêntimos de franco pela parte informatizada. 

A La Poste tinha faturado 58,5 mil milhões de francos em 1993 com correio, sendo "85% do correio enviado por empresas com origem em sistemas informatizados". Cerca de mil empresas de grande porte representavam 40% desse mercado, enquanto, por outro lado, cerca de 5 milhões de pequenos utilizadores de automação de escritório detinham 30%. Na época, a La Poste,  combatia a crescente concorrência dos faxes.
Possuiam 2 centros de processamento localizados na região de Paris, com cerca de cinquenta pessoas empregadas, processando cerca de 1 milhão de cartas. Para desenvolver este serviço, a La Poste escolheu dois parceiros: a SG2, empresa de serviços de TI e subsidiária da Société Générale, pioneira no mercado de edição eletrónica, e a IBM França, pela experiência em publicação eletrónica. Os dois parceiros foram convidados a participar do capital (43 milhões de francos) da Datapost, uma sociedade anónima: além dos 74,5% detidos pela Sofipost, a SG2 detinha uma participação de 18,5% e a IBM, uma participação de 7%. A Datapost esperava atingir uma faturação de 60 milhões de francos em 2 anos.
O sistema informático usado na época, o ePost, era partilhado já por outras 7 entidades postais pelo mundo, associadas numa joint venture (International Data Post A/S), que detinha esse pacote de software e o comercializa para as redes postais. A La Poste tinha uma participação de 24% nessa empresa internacional. Essas diferentes redes, que podiam trocar correspondências eletronicamente, constituíam "as bases de uma futura rede internacional de roteamento postal informatizado", de acordo com direção da La Poste.

Atualmente, depois de rorganização no grupo, desde 2007, a empresa chama-se "Docaposte".