Antrotopónimos de Portugal - Eça de Queirós (Porto)
Escritor português, José Maria Eça de Queirós nasceu a 25 de novembro de 1845, na Póvoa de Varzim, filho de um magistrado, também ele escritor, e morreu a 16 de agosto de 1900, em Paris. É considerado um dos maiores romancistas de toda a literatura portuguesa, o primeiro e principal escritor realista português. Entrou para o Curso de Direito em 1861, em Coimbra, onde conviveu com muitos dos futuros representantes da Geração de 70, já então aglutinados em torno da figura carismática de Antero de Quental, e onde acedeu às recentes ou redescobertas correntes ideológicas e literárias europeias: o Positivismo, o Socialismo, o Realismo-Naturalismo.
Antrotopónimos de Portugal - Conde de Ferreira (Porto)
Joaquim Ferreira dos Santos, 1º Barão de Ferreira, 1º Visconde de Ferreira e 1º Conde de Ferreira, foi um traficante de escravos, empresário comercial e filantropo português. O Conde Ferreira nasceu em Vila Meã, Amarante, a 4 de outubro de 1782, e faleceu na cidade do Porto em 24 de março de 1866.
Fundou o Hospital Conde de Ferreira, no Porto, para doentes de foro psiquiátrico. Casou no Rio de Janeiro com Severa Lastra, de nacionalidade argentina, de quem teve um filho, que morreu na mesma cidade. Foi o grande mecenas da instrução primária em Portugal, tendo financiado a construção de mais de uma centena de escolas. Deixou ainda em testamento muito dinheiro para diversas instituições da cidade do Porto.
Os topónimos que derivam de nomes de pessoas chamam-se de antropónimos. Existem estações de correio, normalmente em grandes centros urbanos, cujos nomes derivam da sua localização: nome de rua ou zona, dedicados a personalidades com maior ou menor destaque. Em alguns países, há mesmo cidades com nomes de personalidades, sendo mais comum e conhecido no Brasil e Estados Unidos.
Antrotopónimos de Portugal - Alexandre Herculano - Ovar
Alexandre Herculano (Lisboa, 1810- Santarém, 1877) foi um escritor, historiador e jornalista português, um dos principais rostos do Romantismo em Portugal, juntamente com Almeida Garrett e António Feliciano de Castilho. A sua obra, em toda a extensão e diversidade, ostenta uma profunda coerência, obedecendo a um programa romântico-liberal que norteou não apenas o seu trabalho mas também a sua vida. De profundas convicções liberais, envolveu-se na vida política e, simultaneamente, exerceu atividade literária e de investigação histórica tendo sido o fundador da historiografia científica portuguesa. Foi eleito membro da Academia Real das Ciências de Lisboa, da Academia de Turim e da Academia de História de Madrid. Desiludido com os rumos da política portuguesa retirou-se para Vale de Lobos, perto de Santarém, onde faleceu em 1877. Algumas obras que mais se destacam: A Voz do Profeta; Eurico o Presbítero; O Bobo; Poesias; Lendas e Narrativas, Opúsculos e História de Portugal.
A estação de correios Alexandre Herculano em Ovar foi construída em 1953 e situava-se na Rua Alexandre Herculano, nº 40 a 44, sendo que já não existe nos dias de hoje.
Carta circulada de Nova Lisboa, Angola para Viseu com franquia mecânica tipo B com porte de 2$50 a 11/12/1971 e carimbo publicitário/patriótico a azul: "1891-1971 Primeiro Centenário do selo postal da Índia Portuguesa". Estes carimbos são conhecidos batidos a azul, preto e vermelho.
Carta circulada com franquia "EDC empresa de divulgação cultural sarl" de Lisboa - Picoas a 12/5/86 com porte de 22$50
A EDC foi uma empresa de Comércio de livros e outras publicações, tendo como principal acionista a Editorial Verbo. Funcionava com venda direta de livros, usando angariadores.
Carta circulada entre Cucujães e Águeda, com franquia mecânica com máquina do tipo H nº 211, a 5/11/1992, com porte de 49$00, da Vila de Cucujães - 3720 O. Azemeis.
Estas máquinas (tipo H) eram usadas nas estações de correio para franquiar de forma rápidas as correspondências recebidas ao balcão.
Carta circulada com franquia mecânica "Avance no futuro com Tranquilidade-Seguros, E.P.", de Lisboa - Santa Marta, com porte de 20$00 a 25/1/85, máquina XIV 019
Em 1871, é criada no Porto a ‘Companhia de Seguros Tranquilidade Portuense – Companhia de Seguros contra Fogo'. Em 1935 A Companhia altera os seus estatutos e adota a designação "Companhia de Seguros Tranquilidade". A Tranquilidade é nacionalizada em março de 1975 e em 1980 é objeto de um processo de fusão que envolve as seguradoras ‘A Nacional' e ‘Garantia Funchalense', dando origem à Tranquilidade Seguros, EP. Em 1990, regressa aos privados e ao controlo acionista do Grupo Espírito Santo. Após várias fusões e agregações, é hoje a Generali Tranquilidade.
Carta circulada com franquia mecânica "Mundial Confiança Seguros", do Porto - Boavista, com porte de 27$00 a 18/03/88, máquina XIV ?
Fundada em 1978 a Mundial sofreu diversas reestruturações, no âmbito da evolução do negócio segurador em Portugal, já não existindo como empresa ou marca nos dias de hoje.
Carta circulada com franquia mecânica "Bonança Nova sede Av. José Malhoa", de Lisboa - Terreiro do Paço, com porte de 22$50 a 22/1/86, máquina XIV 042?
A Companhia de Seguros Bonança foi fundada em 1808. Essa empresa passou por vários processos de consolidação: foi incorporada pela União Comercial em 1838. Em 1975 foi nacionalizada e fundida com "União", "Ultramarina" e "Comercio e Indústria". Em 1990 foi vendida ao grupo BCP tornando-se uma empresa privada. Foi mais tarde, em 2000, fundida com a Companhia de Seguros Império tornando-se a "Império Bonança": Uma Seguradora, duas Marcas, Duas Redes que mais tarde se tornaria uma só. Em julho de 2004 a empresa foi vendida à Caixa Geral de Depósitos (CGD), passando a fazer parte da sua holding de Seguros, a Caixa Seguros, o maior Grupo Segurador Português que detém também as "Cares", a "Fidelidade Mundial", a "GEP", "Via Directa", "Multicare" e outras empresas menores.
Finalmente, em 2012, deu-se a fusão da Fidelidade Mundial e da Império Bonança, dando origem à Fidelidade – Companhia de Seguros, S.A., significando assim que a marca Bonança já não existe.
2 bilhetes postais circulados de Oeiras para (Vila Nova de ) Santo André com franquia mecânica sem publicidade da máquina nº VII 1191, em 7/5/1990 e 6/5/1991, dos Serviços Municipalizados de Oeiras com porte de 32$00 e 35$00 respetivamente, tarifas para bilhetes postais (em 1990) e para correio normal até 20g (a partir de 1/1/1991).