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Blog de J. Cura

Blog pessoal sobre filatelia e outros colecionismos

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Carta censurada de Ponta Delgada para Lisboa - marca CMPT

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Carta circulada de Ponta Delgada, Açores para Lisboa a 20?/12/1943 com marca de dia de Ponta Delgada sobre selo Caravela de $50, com cinta de Censura Militar de Lisboa de papel pardo e letras a verde. No verso, marca com dupla oval a azul "C. M. P. T. Censurado C. 24" da Censura Militar Postal Telegráfica e flâmula de 5 linhas de Lisboa.

Neste período a censura existia devido à 2ª Guerra Mundial (1939-1945).

Não encontrei muitos estudos sobre a Censura militar em Portugal durante esse período disponíveis online.

Sobre a censura militar nos Açores (no caso particular do Faial), consultar o artigo de Joaquim Sousa Lobo de 2009: Censura Militar no Arquipélago dos Açores durante a 2.ª Guerra Mundial (II) - Ilha do Faial

Carta com personalizados Canal Panda

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Carta circulada de Santarém a 07/01/2022, com 3 diferentes selos personalizados "oficiais" dos 25 anos do Canal Panda, taxa N, com complemento de €0,28 na etiqueta de franquia com indicação "Aceite após hora de corte" (17:53).

Refira-se que estes selos personalizados são vendidos aos balcões dos CTT (e por isso "oficiais"), em Booklets de 18 selos, pelo preço de €9,72, ou seja a €0,54 cada que é o valor dos selos de taxa normal nacional.

Marca: Paquebot

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Carta de pequenas dimensões, circulada para Viana do Castelo, em data incerta, dos Açores? (por estar junto de outra correspondência da Horta), com marca PAQUEBOT sobre selo Cavalinho (Autoridade de D. Dinis) de $20.

Inteiro postal: Da Nau Catrineta

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Inteiro postal: Conheça a sua poesia - Da Nau Catrineta, circulado para a Covilhã em julho de 1947, com porte de $50.

Poema de origem de tradição oral, relata as dificuldades alimentares por que passavam os marinheiros portugueses nos primeiros tempos da epopeia marítima dos Descobrimentos.

A versão do inteiro postal foi adaptada (cortada):

– “Sobe, sobe, marujinho,
Àquele mastro real,
Vê se vês terras de Espanha,
As praias de Portugal!”

– “Alvíssaras, capitão,
Meu capitão general!

– “Que queres tu, meu gageiro,
Que alvíssaras te hei-de dar?”

– “Capitão, quero a tua alma,
Para comigo a levar!”

– “Renego de ti, demónio,
Que me estavas a tentar!
A minha alma é só de Deus;
O corpo dou eu ao mar.”