Situado intra-muros da Cidadela, o Pelourinho de Bragança ergue-se sobre um soco de quatro degraus octogonais. Tem a sua maior particularidade numa figura proto-histórica denominada de berrão (popularmente chamado por Porca da Vila), uma coluna cilíndrica e lisa, com mais de seis metros de altura. O capitel, um largo anel cilíndrico, de onde irrompem quatro braços em cruz. Sobre o capitel destaca-se uma figura mitológica híbrida, segurando um escudo com as armas da cidade de Bragança.
No local do Pelourinho, originalmente erguido em frente da Domus Municipalis, existia a antiga Igreja de Sant´Iago.
O Pelourinho de Lisboa é de pinha cónica embolada, com soco octogonal de cinco degraus, onde assente base galbada e fuste de torso enrolado, com torcidos separados e modulados em espiral, com remate em tabuleiro e elemento circular e ornado de acantos, sobrepujado por esfera armilar. Construído na época barroca, influenciado pelos modelos de pelourinhos quinhentistas, mas adaptado a um novo estilo e gramática decorativa, com um carácter mais ornamental que funcional, integrando-se no centro da Praça do Município, sendo Monumento Nacional desde 1910.
O Pelourinho do Fundão trata-se de uma reconstituição, realizada em 1935, reutilizando o capitel original, segundo estudo de José Germano da Cunhal, com base em fotografias e desenhos do pelourinho original. Assenta num alto soco de sete degraus. Sobre o fuste oitavado, apoiado num plinto paralelepipédico, dispõe-se um capitel de secção ortogonal com volutas, rematado por um bloco troncopiramidal sobrepujado por uma cruz de ferro. Está classificado como Monumento Nacional desde 1910.
Localizado no Largo da Igreja, o Pelourinho de Idanha-a-Velha é de construção quinhentista, manuelino, conservando a plataforma redonda de três degraus, sobre os quais assenta uma base quadrada, decorada com uma roseta em cada um dos cantos chanfrados. Sobre ela encaixa o fuste oitavado que suporta um capitel redondo, tendo nas faces escudos apagados e nos cantos a esfera armilar, as armas reais, a cruz de Cristo e um motivo heráldico não identificado. Tem um remate em forma de pináculo, encimado por uma grimpa de ferro em cruz. A coluna ainda conserva restos dos ferros de sujeição.
O Pelourinho da Figueira da Foz, executado em pedra lioz, e erguido em 1782 sobre uma base de cinco degraus quadrados. De destacar o remate barroco do monumento que lhe atribui grande elegância, destacando-se as armas nacionais, demasiado pesado para a estrutura do fuste da coluna. Classificado como Monumento Nacional desde 1910.
Bilhete postal circulado, isento de franquia (SR), de Vila Nova de Gaia para Palmaz, Oliveira de Azemeis a 11/10/1974, com flâmula "Ao escrever para Lisboa indique no endereço o número da zona postal", nº cat.: 139. Origem: Presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia na qualidade de Delegado Policial.
Delegado Policial era uma função do Administrador do Concelho, com responsabilidade pela segurança e ordem pública no município. Não consegui perceber em que altura foi extinta esta competência dos municípios.
Bilhete-Postal circulado em Águeda por Avença com flâmula de 7 ondas de Águeda de 16/10/1989. Origem: Câmara Municipal de Águeda
O regime de Avença funncionava como um pagamento, mais em conta, de correspondência, normalmente em quantidades. Corresponde ao atual serviço de Taxa Paga.
2 bilhetes postais circulados de Oeiras para (Vila Nova de ) Santo André com franquia mecânica sem publicidade da máquina nº VII 1191, em 7/5/1990 e 6/5/1991, dos Serviços Municipalizados de Oeiras com porte de 32$00 e 35$00 respetivamente, tarifas para bilhetes postais (em 1990) e para correio normal até 20g (a partir de 1/1/1991).
Calendário "Castro Daire - um concelho a descobrir" com foto da Capela e Fonte das Carrancas. Edição: Câmara Municipal de Castro Daire
A capela das Carrancas foi construída em 1776, a mando de D. Manuel de Vasconcelos Pereira, Bispo de Lamego natural de Castro Daire, em conjunto com a Casa da Cerca que se ergue ao lado, servindo-lhe de capela privativa. A capela destaca-se pela sua planta octogonal, principalmente se considerarmos o facto que este tipo de arquitectura é típica da zona de Braga e Coimbra durante o período da restauração e depois, mais tarde, associadas à figura da Rainha e regente D. Luísa de Gusmão. Aos seus pés desenvolve-se a Fonte das Carrancas, formando uma magnífica composição com a capela no plano superior. Uma abóbada de berço abriga o chafariz, tendo ali sido inscrito um brasão. in CM Castro Daire
Calendário de bolso do Cruzeiro de S. João, em Castelo Branco. Edição: Câmara Municipal de Castelo Branco.
O Cruzeiro de S. João, classificado como Monumento Nacional, é um exemplo da arquitetura religiosa Manuelina, rico de detalhes e pormenores. Talhado em granito, terá sido construído no século XVI e era um cruzeiro de caminho, que assinalava a existência, num local das imediações, de uma capela com invocação de S. João. O Cruzeiro assenta numa base octogonal decorada com elementos vegetalistas, tem um fuste espiralado onde assenta um anel, decorado com uma corda e plantas estilizadas que serve de base à cruz, a qual por sua vez ostenta Cristo crucificado. in CM CB