Postal circulado de Lisboa (?) para Mesão Frio, a 24/12/1910 com selo 10 reis D. Manuel II com sobrecarga “REPUBLICA”. O postal mostra foto de casal junto de uma mesa. Disponível para troca.
Refira-se que os selos com sobrecarga Republica sobre selos D. Manuel II começaram a circular em 1 de novembro de 1910. O porte de 10 reis era usado em Bilhetes Postais Simples, desde 1880 (até 1912).
Flâmula de Inglaterra "Royal Mail supporting youth mental health with action for children", circulado em 2022, sobre 2 selos Machin de 1ª classe, com a rainha Isabel II.
"Conímbriga têm uma monumentalidade subtil, que vai solicitando devagar a atenção, e nem sequer as grandes massas das muralhas desequilibram a atmosfera particular do conjunto. Há realmente uma estética das ruínas.
Intacta, Conímbriga terá sido bela. Reduzida ao que hoje podemos ver, essa beleza acomodou-se à necessidade. Não crê o viajante que melhor pudesse ter acontecido a estas pedras, a estes excelentes mosaicos [...]"
"O Vale do Côa é um daqueles lugares fascinantes, que detêm uma beleza tão invulgar e tão impactante, que a primeira sensação quando o descobrimos pela primeira vez, é a de que os nossos olhos nunca conseguiram captar de facto o que está à nossa frente. Mas como se essa beleza que vemos a olho nu, não fosse já suficiente, é ainda um repositório de história e de arte."
"Agora, sim, vai a Montemor-o-Velho. O castelo vê-se de longe, abrange toda a coroa da elevação em que foi levantado, e, tanto pela sua disposição no terreno como pelo número de torres quadradas e cilíndricas que lhe reforçam os muros, transmite uma poderosa impressão de máquina militar."
"Se o viajante tanto gosta do românico quanto diz, tem na Sé Velha satisfação que baste, porque, de geral consenso, este é o mais belo monumento que daquele estilo existe em Portugal. Será. O viajante assombra-se diante da fortaleza, a robustez das formas primeiras, a beleza própria dos elementos que lhe foram acrescentados em épocas posteriores como a Porta Especiosa, e, entrando, recebe a maciça impressão dos pilares, o voo da grande abóbada de berço central. Sabe que está no interior duma construção plena, lógica, sem mácula na sua geometria essencial. A beleza está aqui."
"Perto de Belmonte está Centum Cellas ou Centum Coeli, o mais enigmático edifício destas paragens portuguesas. Ninguém sabe para que servia esta alta estrutura de mais de vinte metros: há quem afirme que terá sido templo, outros que foi prisão, ou estalagem, ou torre de acampamento, ou vigia. Para estalagem não se lhe vê o motivo, para vigia bastaria coisa mais simples, prisão só por avançadas pedagogias, tão desafogadas são estas portas e janelas, e templo, talvez, mas o vício está em facilmente darmos o nome de templo a quanto nos aparece. Pressente o viajante que a solução estará nos terrenos em redor, por que não é crível que este edifício aqui tenha surgido isoladamente, por uma espécie de capricho. Sob asterras lavradas se encontrará talvez a resposta, mas enquanto não for possível garantir trabalho sério e metódico, dinheiro pronto e protecção suficiente, é melhor deixar em paz Centum Cellas. Já se estragou demasiado em Portugal, por incúria, por falta de espírito de perseverança, por desrespeito."
"Belmonte é a terra de Pedro Álvares Cabral, aquele que em 1500 chegou ao Brasil e cujo retrato, em medalhão, se diz estar no claustro dos Jerónimos. Estará ou não, que nisto de retratos de barba e elmo não há muito que fiar, mas aqui no castelo de Belmonte deve ter Pedro Álvares brincado e aprendido suas primeiras habilidades de homem, pois neste lugar estão as ruínas do solar que foi de seu pai, Fernão Cabral."
Fragmento com marca de dia de 25/03/1972 da Estação Central Postal Beira - Moçambique, sobre selo do "V Centenário do Nascimento de Vasco da Gama" de 1$00 e selo da "Rede de Telecomunicações" de 0$30, de Imposto Postal e telegráfico.
José Malhoa nasceu em 1855, nas Caldas da Rainha, e faleceu em 1933, em Figueiró dos Vinhos. Originário de uma família de lavradores, frequentou a Academia de Belas Artes de Lisboa. Malhoa dividiu a sua vida entre Lisboa e Figueiró dos Vinhos, onde se situava a sua residência, mais conhecida como Casulo de Malhoa. Aqui passou uma parte significativa do seu tempo, disfrutando do ar puro da natureza e encontrando inúmeros motivos para os seus quadros.
O Museu José Malhoa localizado no belo Parque D. Carlos I nas Caldas da Rainha possui e divulga o maior acervo reunido de obras do seu patrono e uma importante coleção de pintura e de escultura dos séculos XIX e XX, principalmente representantes do naturalismo português. Foi o 1º edifício em Portugal projetado para funcionar como Museu tendo sido inaugurado em 1934.
Entre as suas obras, encontram-se 2 já filatelizadas.
As Promessas é uma pintura a óleo sobre madeira da década de 1920.
A obra apareceu no selo de €0,45 (taxa de correio azul nacional) da emissão comemorativa dos "150 Anos do Nascimento de José Malhoa" de 2005.
Já o bloco dessa emissão tem o valor facial de €1,77 e reproduz o quadro ‘Conversa com o vizinho’.
"Conversa com o vizinho" é um quadro pintado em 1932, que retrata uma rapariga jovem inclinada sobre o parapeito de uma janela. É uma pintura a óleo sobre tela, com medidas: 31x27,5 cm.
O selo de €0,30 da emissão retrata a obra “À Beira-Mar”, de 1818 existente no Museu do Chiado em Lisboa.
O Museu José Malhoa tem ainda no seu acervo e exposição o quadro "Um Colecionador", que achei interessante tendo em conta o seu título. Deixo aqui o quadro e o texto que o acompanha no museu: