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Blog de J. Cura

Blog pessoal sobre filatelia e outros colecionismos

Blog de J. Cura

Blog pessoal sobre filatelia e outros colecionismos

Postal com selo 10 reis D. Manuel II com sobrecarga

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Postal circulado de Lisboa (?) para Mesão Frio, a 24/12/1910 com selo 10 reis D. Manuel II com sobrecarga “REPUBLICA”. O postal mostra foto de casal junto de uma mesa. Disponível para troca.

Refira-se que os selos com sobrecarga Republica sobre selos D. Manuel II começaram a circular em 1 de novembro de 1910. O porte de 10 reis era usado em Bilhetes Postais Simples, desde 1880 (até 1912).

José Saramago - Viagem a Portugal 9

"Conímbriga têm uma monumentalidade subtil, que vai solicitando devagar a atenção, e nem sequer as grandes massas das muralhas desequilibram a atmosfera particular do conjunto. Há realmente uma estética das ruínas.

Intacta, Conímbriga terá sido bela. Reduzida ao que hoje podemos ver, essa beleza acomodou-se à necessidade. Não crê o viajante que melhor pudesse ter acontecido a estas pedras, a estes excelentes mosaicos [...]"

in Viagem a Portugal, José Saramago

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José Saramago - Viagem a Portugal 8

"O Vale do Côa é um daqueles lugares fascinantes, que detêm uma beleza tão invulgar e tão impactante, que a primeira sensação quando o descobrimos pela primeira vez, é a de que os nossos olhos nunca conseguiram captar de facto o que está à nossa frente. Mas como se essa beleza que vemos a olho nu, não fosse já suficiente, é ainda um repositório de história e de arte."

in Viagem a Portugal, José Saramago

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José Saramago - Viagem a Portugal 6

"Se o viajante tanto gosta do românico quanto diz, tem na Sé Velha satisfação que baste, porque, de geral consenso, este é o mais belo monumento que daquele estilo existe em Portugal. Será. O viajante assombra-se diante da fortaleza, a robustez das formas primeiras, a beleza própria dos elementos que lhe foram acrescentados em épocas posteriores como a Porta Especiosa, e, entrando, recebe a maciça impressão dos pilares, o voo da grande abóbada de berço central. Sabe que está no interior duma construção plena, lógica, sem mácula na sua geometria essencial. A beleza está aqui."

in Viagem a Portugal, José Saramago

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José Saramago - Viagem a Portugal 4

"Perto de Belmonte está Centum Cellas ou Centum Coeli, o mais enigmático edifício destas paragens portuguesas. Ninguém sabe para que servia esta alta estrutura de mais de vinte metros: há quem afirme que terá
sido templo, outros que foi prisão, ou estalagem, ou torre de acampamento, ou vigia. Para estalagem não se lhe vê o motivo, para vigia bastaria coisa mais simples, prisão só por avançadas pedagogias, tão desafogadas são estas portas e janelas, e templo, talvez, mas o vício está em facilmente darmos o nome de templo a quanto nos aparece. Pressente o viajante que a solução estará nos terrenos em redor, por que não é crível que este edifício aqui tenha surgido isoladamente, por uma espécie de capricho. Sob asterras lavradas se encontrará talvez a resposta, mas enquanto não for possível garantir trabalho sério e metódico, dinheiro pronto e protecção suficiente, é melhor deixar em paz Centum Cellas. Já se estragou demasiado em Portugal, por incúria, por falta de espírito de perseverança, por desrespeito."

in Viagem a Portugal, José Saramago

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José Saramago - Viagem a Portugal 3

"Belmonte é a terra de Pedro Álvares Cabral, aquele que em 1500 chegou ao Brasil e cujo retrato, em medalhão, se diz estar no claustro dos Jerónimos. Estará ou não, que nisto de retratos de barba e elmo não há muito que fiar, mas aqui no castelo de Belmonte deve ter Pedro Álvares brincado e aprendido suas primeiras habilidades de homem, pois neste lugar estão as ruínas do solar que foi de seu pai, Fernão Cabral."

in Viagem a Portugal, José Saramago

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José Malhoa na filatelia - Museu José Malhoa

José Malhoa nasceu em 1855, nas Caldas da Rainha, e faleceu em 1933, em Figueiró dos Vinhos. Originário de uma família de lavradores, frequentou a Academia de Belas Artes de Lisboa. Malhoa dividiu a sua vida entre Lisboa  e Figueiró dos Vinhos, onde se situava a sua residência, mais conhecida como Casulo de Malhoa. Aqui passou uma parte significativa do seu tempo, disfrutando do ar puro da natureza e encontrando inúmeros motivos para os seus quadros.

O Museu José Malhoa localizado no belo Parque D. Carlos I nas Caldas da Rainha possui e divulga o maior acervo reunido de obras do seu patrono e uma importante coleção de pintura e de escultura dos séculos XIX e XX, principalmente representantes do naturalismo português. Foi o 1º edifício em Portugal projetado para funcionar como Museu tendo sido inaugurado em 1934.

Entre as suas obras, encontram-se 2 já filatelizadas.

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As Promessas é uma pintura a óleo sobre madeira da década de 1920.

A obra  apareceu no selo de €0,45 (taxa de correio azul nacional) da emissão comemorativa dos "150 Anos do Nascimento de José Malhoa" de 2005.

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Já o bloco dessa emissão tem o valor facial de €1,77 e reproduz o quadro ‘Conversa com o vizinho’.

"Conversa com o vizinho" é um quadro pintado em 1932, que retrata uma rapariga jovem inclinada sobre o parapeito de uma janela. É uma pintura a óleo sobre tela, com medidas: 31x27,5 cm.

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O selo de €0,30 da emissão retrata a obra “À Beira-Mar”, de 1818 existente no Museu do Chiado em Lisboa.

O Museu José Malhoa tem ainda no seu acervo e exposição o quadro "Um Colecionador", que achei interessante tendo em conta o seu título. Deixo aqui o quadro e o texto que o acompanha no museu:

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Já aqui tinha divulgado outros artistas portugueses com obras em selos: Almada NegreirosMaria Keil e António Dacosta.